GAIA
Situada na margem sul do Rio Douro, Vila Nova de Gaia ocupa uma área de 165 Km2 e tem cerca de 300.000 habitantes, que povoam as 24 freguesias que compõem o concelho.
Vila Nova de Gaia é um Concelho moderno e dinâmico, voltado para a indústria, comércio e serviços, com especial destaque para o Turismo de lazer, negócios, congressos e incentivos.
Trata-se de uma cidade de fácil acesso, próxima do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, com uma rede viária de excelência e servida por um sistema de transportes colectivos eficaz, do qual se destaca o metro.
Conhecida por albergar as caves do famoso Vinho do Porto, esta é uma cidade que tem muito para oferecer a quem a visita:
- Monumentos emblemáticos - como os Mosteiros da Serra do Pilar (Património Mundial), de Grijó, de Pedroso e Corpus Christi;
- Museus - a Casa-Museu Teixeira Lopes, Galerias Diogo de Macedo, Solar dos Condes de Resende e a Casa Museu Van-Zeller;
- Povoação típicas - como é o caso de Arnelas, Aguda e Granja.
A cerca de 18km da Praia (para além de ser o concelho, a nível nacional, com maior número de bandeiras azuis, as suas praias apresentam uma riqueza natural muito própria com características terapêuticas reconhecidas) conta também com:
- Parques e Ribeiras (Parque Biológico, Parque da Lavandeira, Parque das Dunas, Ribeiras de Gaia, Estação Litoral da Aguda, Park & Zoo S. Inácio e Baía de São Paio)
- Moderno espaço de lazer – o Cais de Gaia - com vista privilegiada sobre o rio Douro;
- Restaurantes típicos que proporcionam experiências e sabores únicos;
- Comércio tradicional e de grandes superfícies (Soares dos Reis, Av. da República, El Corte Inglês, Gaiashopping, Arrábida Shopping)
A oferta de alojamento é variada e de qualidade, oferecendo a possibilidade de ficar alojado em hotéis de diferentes categorias, unidades de turismo rural, parques de campismo e pousadas.
A sua gastronomia regional revela-se em sabores distintos como a Broa de Avintes, Sável no Espeto ou o Velhote, um bolo tradicional.
Gaia preserva as suas tradições o que se traduz na realização de inúmeras festas e romarias (como o São João, São Pedro, São Gonçalo), nos festivais internacionais (que mantêm vivo o folclore) e na recriação das actividades tradicionais como a desfolhada.
Durante todo o ano Gaia apresenta uma agenda bastante variada e preenchida com eventos e entretenimento. O teatro e a música merecem destaque, quer através das várias produções levadas a cena pelas companhias do concelho quer através dos diferentes eventos musicais. Com efeito, a música é uma constante com os programas Cultura ao Vivo, Concertos de Órgão, Festival Internacional de Música, concertos de Páscoa, Encontros de Coros, Festivais como o Douro Blues, o Jazz n´Gaia ou o Rock às Sextas.
Os amantes do golfe têm em gaia uma oferta de qualidade. Para quem prefere fazer caminhadas ou jogging, o passadiço, desde a beira-mar até à ponte D. Luís I, apresenta-se como uma boa sugestão.
Outras actividades, tais como o remo ou o ténis, podem ser praticadas em Gaia em cenários inesquecíveis. Por todo o município existem vários pavilhões, destacando-se o Centro de Estágios do F.C. porto, bem como os estádios e piscinas que permitem a prática das mais diversas modalidades.

PORTO
Tem origem num povoado pré-romano. Na época romana designava-se Cale ou Portus Cale, sendo a origem do nome de Portugal. No ano de 868, Vímara Peres, fundador da terra portugalense, teve uma importante contribuição na conquista do território aos Mouros, restaurando assim a cidade de Portucale.
Em 1111, D. Teresa, mãe do futuro primeiro rei de Portugal, concedeu ao bispo D. Hugo o couto do Porto. Das armas da cidade faz parte a imagem de Nossa Senhora. Daí o facto de o Porto ser também conhecido por "cidade da Virgem", epítetos a que se devem juntar os de "Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta", que lhe foram sendo atribuídos ao longo dos séculos e na sequência de feitos valorosos dos seus habitantes, e que foram ratificados por decreto de D. Maria II de Portugal.
Foi dentro dos seus muros que se efectuou o casamento do rei D. João I com a princesa inglesa D. Filipa de Lencastre. A cidade orgulha-se de ter sido o berço do infante D. Henrique, o navegador.
Devido aos sacrifícios que fizeram para apoiar a preparação da armada que partiu, em 1415, para a conquista de Ceuta, tendo a população do Porto oferecido aos expedicionários toda a carne disponível, ficando apenas com as tripas para a alimentação, tendo com elas confeccionado um prato saboroso que hoje é menu obrigatório em qualquer restaurante. Os naturais do Porto ganharam a alcunha de "tripeiros", uma expressão mais carinhosa que pejorativa. É também esta a razão pela qual o prato tradicional da cidade ainda é, hoje em dia, as "Tripas à moda do Porto". Existe uma confraria especialmente dedicada a este prato típico.
Desempenhou um papel fundamental na defesa dos ideais do liberalismo nas batalhas do século XIX. Aliás, a coragem com que suportou o cerco das tropas miguelistas durante a guerra civil de 1832-34 e os feitos valerosos cometidos pelos seus habitantes — o famoso Cerco do Porto — valeram-lhe mesmo a atribuição, pela rainha D. Maria II, do título — único entre as demais cidades de Portugal — de Invicta Cidade do Porto (ainda hoje presente no listel das suas armas), donde o epíteto com que é frequentemente mencionada por antonomásia - a «Invicta». Alberga numa das suas muitas igrejas - a da Lapa - o coração de D. Pedro IV de Portugal, que o ofereceu à população da cidade em homenagem ao contributo dado pelos seus habitantes à causa liberal.
Foi feito Oficial da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito a 26 de Abril de 1919.